Acontecimento Inédito – Jogo de iniciados termina com ZERO FALTAS.

No passado dia 17 (terça-feira), realizou-se em Évora um rotineiro jogo de iniciados masculinos que nada teria de excepcional se não fosse pelo facto de, no final do jogo o marcador registar zero faltas.

Associações
18 JAN 2006

O que à primeira vista poderá ser interpretado como uma expressão máxima do fair Play dos jogadores, não passa de desleixo e falta de brio de dois dos juízes mais experientes desta Associação.

Não olhando ao resultado final, mas num jogo em que jogadores e treinadores de ambas as equipas se dedicaram a fazer cumprir o velho mote olímpico “Mais rápido, mais alto, mais forte” põe-se em causa a atitude dos restantes intervenientes.Apesar da correcta interpretação que os jogadores fizeram do encontro, os juízes decidiram abstrair-se do jogo ignorando todos os contactos, não averbando nenhuma falta.Esta atitude conduziu a excessos, privando jogadores, treinadores e público do prazer do jogo. Houve mesmo quem tendo chegado quase no final do jogo, questionou os presentes, se o marcador electrónico estaria avariado.Quando o que se pretende nestes escalões é atrair o maior número de crianças a esta modalidade e isto só é possível quando elas gostam e desfrutam do jogo, exige-se que os adultos assumam as suas responsabilidades.Conhecedor dos condicionalismos que esta modalidade enfrenta na nossa região em particular, questiono-me:- Que influência terá arbitragens como esta na formação dos nossos atletas?- De que forma poderemos garantir uma actuação competente e responsável por parte dos nossos juízes?- Para quando teremos dirigentes, árbitros e treinadores a trabalhar em conjunto preocupados com os atletas e a modalidade?- Pessoas que têm atitudes como esta fazem alguma falta à nossa modalidade?FONTE: G. D. R. André de ResendeBoletim de jogo.

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18 JAN 2006

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